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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Base de Tarcísio cobra explicação de Dino sobre transferência de policial federal que prendeu Lula

Danilo Campetti era assessor do governador de São Paulo e precisou ser exonerado após Ministério da Justiça pedir sua reintegração à PF

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Foto do author Gustavo Côrtes
Atualização:

O vice-líder de Tarcísio de Freitas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Guto Zacarias (União), enviou um requerimento ao Ministério da Justiça cobrando explicações, após a pasta exigir o retorno de Danilo Campetti, assessor especial do governador, à Polícia Federal. O agente estava cedido para trabalhar no Palácio dos Bandeirantes desde janeiro.

O Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em Audiência com a Senhora Elizabeth Frawley Bagley, Embaixadora dos Estados Unidos no Brasil Foto: Isadora de Leão Moreira / Governado do Estado de SP

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O governo federal alegou falta de efetivo na PF devido à criação de novas diretorias. No documento, Zacarias pede informações sobre o número de policiais federais em São José do Rio Preto, onde Campetti está lotado. Também cobra explicações sobre a razão pela qual a presença dele é indispensável no local.

Conforme mostrou a Coluna, um ofício assinado pelo secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, foi enviado em abril ao gabinete do secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, com o pedido de retorno do policial às suas funções na corporação.

Interlocutores de Tarcísio tentaram evitar a saída do agente em conversas com o diretor geral da PF, Andrei Passos, e os ministros da Justiça, Flávio Dino, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Os integrantes do Planalto, no entanto, se mostraram irredutíveis e disseram que se tratava de um pedido do presidente Lula.

Aliados de Tarcísio veem tentativa de perseguição, já que Campetti atuou na condução coercitiva e na prisão de Lula durante a Operação Lava Jato e o escoltou, em 2019, quando o petista teve liberdade provisória concedida para ir ao velório do Neto.

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