BRASÍLIA - A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República aplicou censura ao ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães e ao ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
Guimarães responde na Justiça por denúncias de assédio moral e sexual contra servidores da Caixa Econômica Federal. A Comissão de Ética entendeu haver “robusto acervo probatório” e aplicou censura ética, que funciona como uma mancha no currículo, contra o empresário.
Queiroga também foi punido com uma censura ética, a única punição possível para ex-servidores, devido a “pronunciamento público indevido”. A reunião ocorreu nessa quarta-feira, 20.
Por outro lado, a Comissão de Ética arquivou denúncias contra sete ministros (e ex-ministros) do atual governo: Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (ex-Justiça), Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente), Ana Moser (ex-Esportes), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Juscelino Filho (Comunicações).
Na mesma reunião, o órgão abriu uma apuração contra o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira, por suposto desvio ético decorrente de atuação político-partidária indevida em redes sociais.
Veja as principais decisões da Comissão de Ética Pública:
- Aplicou censura ética contra o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga devido a “pronunciamento público indevido”
- Aplicou censura ética contra o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães por condutas ilícitas praticadas contra empregados do banco
- Abriu processo ético contra o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, por suposto desvio ético decorrente de atuação político-partidária indevida em redes sociais
- Arquivou processo contra os ministros Fernando Haddad, Flávio Dino, Nísia Trindade, Marina Silva e Ana Moser por suposto uso das redes sociais institucionais dos Ministérios para fins políticos e de promoção pessoal
- Arquivou processo contra o ministro Juscelino Filho por ter montado gabinete paralelo para o sogro no Ministério das Comunicações
- Arquivou denúncia contra o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e contra a ministra dos Povos Indigenas, Sonia Guajajara, por possíveis situações de conflito de interesses
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