O influenciador Pablo Marçal (PRTB) segue sendo o candidato à Prefeitura de São Paulo mais rejeitado desta corrida eleitoral. O novo levantamento do instituto Datafolha publicado nesta quinta-feira, 3, mostra que 53% dos entrevistados afirmaram que “não votariam de jeito nenhum no primeiro turno” no ex-coach.
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Em comparação ao levantamento anterior, de uma semana atrás, o crescimento foi de cinco pontos porcentuais no índice de rejeição. Desde agosto, no início da corrida eleitoral, Marçal cresceu 23 pontos no índice, conforme os levantamentos do instituto. O ex-coach só teve outro pico de aumento de rejeição como este, mas de seis pontos, entre as pesquisas de 5 e 12 de setembro.
Aparecem em seguida o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), com 39% – que cresceu três pontos porcentuais em comparação ao levantamento anterior –, e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), com 38%, permanecendo com a mesma porcentagem divulgada no dia 26.
Em quarto lugar está o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 23%, com oscilação de dois pontos para cima em uma semana. Na sequência, aparecem a deputada federal Tabata Amaral (PSB), com 14% (dois a menos que no último levantamento), e a candidata do Novo, Marina Helena, com 10% (antes eram 13%).
O segmento mais presente na rejeição de Marçal é o de mulheres: são 59% de eleitoras que o rejeitam, contra 47% de homens. No índice de Boulos, ocorre o inverso: o psolita é rejeitado por 45% de homens, ante 32% de mulheres.
A três dias do primeiro turno, o cenário estimulado da pesquisa sobre a intenção de votos à Prefeitura aponta que Boulos tem 26% da preferência do eleitorado, seguido pelo prefeito, com 24%, e pelo influenciador, que também registra 24%. Os índices mostram um empate técnico triplo dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais.
O Datafolha realizou 1.806 entrevistas presenciais na capital paulista com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 1º e 3 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-09329/2024.
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