PUBLICIDADE

Datena diz que chapa com Boulos seria ‘fortíssima’, mas que perdeu viabilidade após conversa vazada

Vídeo obtido pelo Estadão mostra apresentador propondo ser candidato à vice no palanque do deputado do PSOL à prefeitura de São Paulo

PUBLICIDADE

Foto do author Gustavo Queiroz

O apresentador José Luiz Datena afirmou que uma chapa formada por ele e pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) para disputar a prefeitura de São Paulo em 2024 seria “fortíssima”. Ele argumenta, porém, que o vazamento de uma conversa entre os dois possíveis candidatos inviabilizou a aliança.

PUBLICIDADE

Datena, que é filiado ao PDT, disse ainda que a divulgação do vídeo foi obra de “canalhas” e que não pediu para ser vice de Boulos, apesar do que sugere o diálogo. “Primeiro, eu não pedi para o Boulos para ser vice dele coisa nenhuma. Segundo que o vídeo é um contexto de uma conversa de quase quatro horas”, disse em seu programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes.

Como mostrou o Estadão, no vídeo divulgado, Datena sugere que Boulos teria a opção de desfazer o acordo que tem com o PT na formação da chapa. “Se você peitar o PT e disser que quer o Datena como candidato a vice... sinto muito. Política é como nuvem. (O PT) vai lançar um candidato próprio e tomar um ‘nabo’ violento”, afirmou na gravação.

Em seu programa, Datena citou uma pesquisa eleitoral que aponta um empate técnico entre ele e Boulos e por isso a aliança poderia levar a uma vitória nas urnas. “Claro que uma chapa dessa seria uma chapa fortíssima. Independente disso, se ele que tem acordo com o PT para que o PT apresente o vice, naturalmente eu seria o candidato mais complicado para o Boulos derrotar”, disse.

“Então partiu de um princípio de um acordo, eu não pedi para Boulos, que eu respeito muito, para ser vice prefeito dele.”

Datena ainda completou que o vídeo está fora de contexto, foi extraído de uma conversa de mais de quatro horas e acaba com a possibilidade de um acordo político. “Acho estranho que vaze uma conversa dessa. Quem quer que vazou é canalha, é sem escrúpulos, uma conversa privada de 4 horas, 5 horas, reduzida a 2 minutos e 30 segundos. (...) Lamento que uma conversa desse sentido tenha sido revelada porque era um acordo político que podia dar certo eventualmente, não pode dar mais”, completou.

Usando sua conta no Twitter Boulos disse que o encontro foi uma conversa “informal sobre futebol e política” e também lamentou a revelação do teor.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.