Debate da Globo com presidenciáveis teve a maior audiência desde 2006

Foi o melhor índice para o horário em dezoito anos no Rio de Janeiro e em onze anos em São Paulo; GloboNews, que também transmitiu o confronto, liderou nos canais por assinatura

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Atualização:

RIO - A Rede Globo registrou a maior audiência de um debate de primeiro turno em 16 anos, desde 2006, em São Paulo e no Rio, com a transmissão do último confronto entre candidatos à Presidência da República na noite de quinta, 29, e madrugada desta sexta, 30. Segundo a emissora, foi o melhor índice nessa faixa de horário da Globo em mais de 18 anos no Rio (desde 15 de janeiro de 2004) e onze anos em SP (desde 13 de janeiro de 2011).

Troca de acusações entre Bolsonaro e Lula marcou debate. Foto: Reprodução TV Globo

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No Rio, a audiência da faixa das 22h30 às 1h50 praticamente dobrou. Cresceu 93%, atingindo 29 pontos, 14 a mais, e houve 59% de “share” (da audiência computada em todos os canais, a participação do debate foi majoritária).

Já em São Paulo chegou a 25 pontos e 52% de participação. Esses números representam um crescimento de 79% (mais 11 pontos) da mesma faixa horária.

Audiência alta também na GloboNews

A GloboNews também atingou picos de audiência com a cobertura do debate. O canal foi líder absoluto da TV por assinatura na quinta-feira, 29. Fez sua segunda maior audiência do ano, atrás somente do dia de início da Guerra da Ucrânia.

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O programa ‘Central das Eleições’, transmitido dos Estúdios Globo antes e depois do debate, liderou durante suas sete horas de exibição. Ficou no ar das 18h às 22h30 e de 1h50 às 4h da manhã. Durante o debate, exibido simultaneamente com a TV Globo, a GloboNews ficou teve 180% mais assistência do que o segundo lugar. Teve ainda mais de 1000% mais audiência do que a soma de todos os canais de notícias concorrentes.

No raking geral, incluindo canais abertos, a GloboNews ficou atrás apenas da própria TV Globo, que também transmitia o debate.

O último debate da Globo reuniu os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (presidente e candidato à reeleição pelo PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Luiz Felipe d’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil) e Padre Kelmon (PTB). O confronto foi marcado por acusações de corrupção trocadas entre Bolsonaro e Lula e muitos pedidos de direito de resposta por supostas ofensas à honra dos candidatos.

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