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Debate foi marcado por pedidos de direito de resposta; de dez solicitações, cinco foram atendidas

Presidente Jair Bolsonaro foi campeão de solicitações, seguido por Soraya Thronicke, Simone Tebet e Ciro Gomes

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Foto do author Rubens Anater

Com clima tenso entre os presidenciáveis, o debate deste sábado, 24, foi interrompido várias vezes por pedidos de direito de resposta. Foram dez solicitações feitas no decorrer do evento, inclusive com demandas em voz alta, atrapalhando respostas de outros candidatos. Cinco dos pedidos foram atendidos. O debate foi promovido pelo Estadão e pela Rádio Eldorado, em parceria com SBT, CNN Brasil, Veja e Nova Brasil FM.

O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, foi o que mais pediu direitos de resposta durante o debate; foram cinco pedidos, dos quais três foram aceitos. Foto: Sebastião Moreira/EFE

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O campeão de pedidos de direito de resposta foi o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Ele solicitou cinco respostas, das quais três foram atendidas. Ele usou esses momentos para atacar as candidatas Soraya Thronike (União Brasil) e Simone Tebet (MDB), dizendo que elas teriam usado o orçamento secreto (o que não é verdade no caso de Tebet).

Elas pediram direito de resposta duas vezes contra afirmações de Bolsonaro. Ambas foram negadas para a emedebista, mas Soraya teve uma aceita. Em sua resposta, ela disse para Bolsonaro não cutucar onça “com a sua vara curta” e defendeu as indicações de verbas que realizou no Congresso, dizendo que todas estão públicas em seu site.

Ciro Gomes (PDT) solicitou direito de resposta apenas uma vez, na ocasião em que o presidente acusou-o de ter sido alvo de uma ação de busca e apreensão. O candidato foi atendido e disse que, de fato, a busca e apreensão ocorreu, mas foi julgada ilegal. “Nunca respondi, em 42 anos de vida pública, a qualquer denúncia de corrupção”, afirmou ele, e aproveitou para atacar tanto Bolsonaro quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato pelo PT, que não esteve presente no debate.

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