Debate Folha/UOL: Boulos diz que nunca usou cocaína e fumou maconha uma vez, na adolescência; veja

Candidato do PSOL respondeu a pergunta do influenciador Pablo Marçal (PRTB), que o acusa, sem provas, de usar drogas

PUBLICIDADE

Foto do author Bianca Gomes
Atualização:

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou nesta segunda-feira, 30, durante debate promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL, que nunca usou cocaína, como o acusa seu adversário Pablo Marçal (PRTB). Em resposta a uma pergunta do ex-coach, Boulos admitiu que fumou maconha uma vez, na adolescência.

“Nunca usei cocaína, para que fique muito claro. Não uso drogas. E já que ele quer saber, maconha eu provei uma vez, na adolescência, me deu uma dor de cabeça danada e nunca mais [fumei]. Quem me conhece sabe muito bem disso”, afirmou Boulos, em resposta à pergunta de Marçal se ele já usou cocaína, maconha ou alguma outra droga.

O candidato Guilherme Boulos (PSOL) nega, durante debate da Folha/UOL, que tenha usado cocaína e afirma que usou, apenas uma vez na adolescência, maconha. Foto Tiago Queiroz/Estadão Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No debate, a repórter da Folha Júlia Barbon questionou Marçal sobre a acusação, sem provas, de que o líder sem-teto seria usuário de drogas. Marçal foi questionado sobre o uso de um homônimo do candidato do PSOL para embasar a acusação que faz desde o início da campanha, mas não respondeu. O ex-coach prometeu, sem mais detalhes, que apresentará processos envolvendo a “Espraiada” e o “Hospital do Servidor” até o final da semana.

“Quando ele cita o Hospital do Servidor, ele está se referindo a um período quando, com 19 anos, eu enfrentei uma depressão crônica. Nunca disse isso publicamente, porque não cabe, e fiquei alguns dias no hospital do servidor. Enfrentei, como muitos jovens enfrentam, e lidei com ela, venci a depressão e segui em frente”, respondeu Boulos, dizendo que Marçal trabalha com “lama, esgoto, mentira”, “atacando reputações”.

Boulos disse que o método de Marçal é criar fake news para “tentar gerar confusão” e, depois, mudar de assunto.

Publicidade

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.