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‘Democracia, sim; golpe, não. Pão na mesa, sim; fome, não’, diz arcebispo de Aparecida

Missa tradicional do grupo também teve leitura de oração por direitos de minorias e, mais tarde, romeiros foram à Praça da Sé com movimentos sociais

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Por Caroline Tirelli, especial para o Estadão, e Bibiana Borba
Atualização:

APARECIDA (SP) - O arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, defendeu a democracia e usou o termo ‘golpe, não’ em fala nesta quarta-feira, 7, ao conduzir a tradicional missa da romaria do grupo Grito dos Excluídos. O sacerdote falou sobre a importância do voto e pediu aos fieis que não deixem de “exercer o poder do povo”.

“Por amor à pátria, vamos exercer o poder do povo que é votar”, disse Dom Orlando. Ao fim da celebração, um dos integrantes da romaria também leu uma mensagem final do grupo católico, uma oração na qual pediu à padroeira do santuário, Nossa Senhora de Aparecida, por “uma verdadeira democracia e vida digna e plena.”

Grupo da romaria participou da missa das 9h desta quarta, 7 nde setembro, presidida pelo arcebispo Dom Orlando Brandes. Foto: Caroline Tirelli/especial para o Estadão

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“Cremos na terra sem males, na qual a vida estará em primeiro lugar […] Mãe, cheia de graça, sustenta-nos na luta por uma independência completa, uma verdadeira democracia e vida digna e plena”, dizia o trecho lido pelo romeiro.

Esta foi a 28ª edição da Romaria do Grito dos Excluídos, que acontece tradicionalmente no dia da independência do Brasil. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado a participar da celebração mas, como mostrou o Estadão, aliados de Lula na campanha de 2022 ao Planalto têm optado por não comparecer a atos do grupo devido ao temor de comparação com atos religiosos do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Horas depois da missa em Aparecida, manifestantes do grupo Grito dos Excluídos estiveram na Praça da Sé, no centro de São Paulo, em ato junto a movimentos sociais e sindicais. Foto: Taba Benedicto/Estadão - 7/9/2022
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