Deputada bolsonarista Rosana Valle lidera corrida para Prefeitura de Santos, diz Real Time Big Data

Em cenário onde o atual prefeito, Rogério Santos (Republicanos), não é candidato e é substituído pelo deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), há um empate técnico entre Rosana Valle e o tucano

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Foto do author Gabriel de Sousa

BRASÍLIA - Conforme a nova pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira, 1º, a deputada federal Rosana Valle (PL) lidera a corrida para a Prefeitura de Santos com 41% das intenções de voto. O atual prefeito Rogério Santos (Republicanos) aparece com 25% e a vereadora Telma de Souza (PT) tem 19%.

A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) Foto: Arquivo pessoal

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O comunicador Nando Pinheiro (Avante) foi citado por 1% dos eleitores santistas. Outros 9% dos santistas disseram que pretendem votar branco ou nulo nas eleições de outubro e 5% não sabem e não responderam.

O Real Time Big Data entrevistou 1.000 eleitores de Santos entre os dias 25 e 28 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-04915/2024.

A pesquisa também considerou outros dois cenários eleitorais. O primeiro simula a candidatura do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Nesta hipótese, Rosana lidera com 35% enquanto o tucano tem 28%. O atual prefeito aparece com 16%, empatado na margem de erro com Telma de Souza, que tem 13%. Novamente, Naldo Pinheiro pontua com 1%.

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No terceiro cenário, Rogério Santos desiste da sua candidatura e é substituído por Paulo Alexandre Barbosa. Caso isso aconteça, há um empate técnico entre a aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 38% e o tucano, preferido por 36% dos eleitores. A vereadora Telma de Souza é escolhida por 14% dos santistas e Naldo Pinheiro é escolhido por 1%.

No início do mês passado, Paulo Alexandre Barbosa sofreu uma condenação por prática de improbidade administrativa com dano ao erário pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O deputado, que foi prefeito de Santos por dois mandatos, foi acusado de ter feito uma dispensa indevida de licitação com uma empresa que realizou publicidade irregular em placas, painéis e relógios da cidade.

Na época, a defesa de Barbosa disse ao Estadão que o parlamentar continua elegível para uma possível disputa para o Executivo de Santos e “está firmemente convicto” de que não cometeu atos de improbidade administrativa.

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