Deputado de SP é agredido ao fiscalizar feira para venda de filhotes; veja

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou lei que impede comercialização de animais nas ruas. Deputado diz que resgatou 65 filhotes, em parceria com Polícia Civil e médicos veterinários

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Foto do author Jean Araújo
Atualização:

O deputado estadual Rafael Saraiva (União-SP) disse ter sido agredido verbal e fisicamente ao fiscalizar a venda de cachorros de raça neste domingo, 21. O fato ocorreu em uma feira animal na zona oeste de São Paulo. O parlamentar afirmou que foi ao local para averiguar o cumprimento da lei que estabelece as diretrizes para a comercialização de cães e gatos no Estado.

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O estatuto, sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) neste mês, determina que esses animais não podem ser vendidos nas ruas. Nos locais permitidos, o comércio pode ocorrer apenas quando o filhote tiver mais de quatro meses, além de estar vacinado e castrado.

Rafael Saraiva disse que, ao chegar à feira acompanhado de mais duas médicas veterinárias e de policiais civis, encontrou “mais de 20 criadores, mais de 20 barracas espalhadas e ao todo 65 animais” em situação irregular, que foram apreendidos. Segundo o deputado, ele e a equipe sofreram agressões ao realizar o resgate dos bichos.

Deputado estadual Rafael Saraiva diz ter sido agredido ao fiscalizar venda ilegal de animais em São Paulo  Foto: @rafaelsaraivasp via Instagram

“Quando eu estava colocando uma das últimas caixas de transporte nos carros, que já tinham sido liberadas pela autoridade policial, eles me agrediram. Depois disso, uma veterinária interveio, tentou separar. Ela foi espancada, a roupa inteiramente rasgada e depois eles (os agressores) assumiram que fizeram isso para desviar o foco dos animais e tentar roubá-los. Enquanto eles estavam tirando os animais do carro, outra veterinária, doutora Marina, tentou segurar uma caixa de transporte e foi espancada, numa cena lamentável, uma cena triste”, disse.

Saraiva também compartilhou nas redes sociais que esteve na Delegacia de Investigações de Infrações contra o Meio Ambiente de São Paulo (DIIMA) para formalizar uma denúncia sobre o episódio. Procurada pelo Estadão, a Polícia Civil não retornou.

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