Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, disse se sentir constrangido por ter nomeado para o seu secretariado o deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Brazão esteve a frente da Secretaria Municipal de Ação Comunitária do Rio, Paes o tirou da pasta quando seu nome entrou no caso.
“Admito o erro, errei. E o meu constrangimento é ainda maior porque eu tenho o apoio da irmã, da mãe e do pai da Marielle nesta eleição. Então, meu constrangimento é muito grande”, disse Paes em entrevista à GloboNews.
O candidato atribuiu seu erro à “falta de zelo” nos acordos políticos. Segundo Paes, o nome de Chiquinho Brazão foi indicado pelo Republicanos. “Eles foram comandar uma pasta e me indicaram um deputado federal eleito pelo Rio. Mas eu devia ter tido esse zelo e não tive”, explicou o prefeito.
Em outra entrevista, no início de agosto, Paes explicou que cobrou do Republicanos a substituição do nome. “Quando o boato começou a surgir, eu pedi que substituísse o deputado, que ele saísse da secretaria. Falei para o partido: ‘Olha, se vocês querem ficar no governo, podem, mas não quero vocês com esse nome aqui. Aqui no meu governo, não vai ficar’. Faço questão de não ter o apoio desse grupo do Republicanos”, contou.
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