Análise: Diálogo com jovens atrás de política mais representativa

O espaço que vem sendo aberto na política institucional a grupos marginalizados é consequência de uma busca por mais representatividade – que surge como um reflexo geracional

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Por Gabi Juns

O espaço que vem sendo aberto na política institucional a grupos marginalizados é consequência de uma busca por mais representatividade – que surge como um reflexo geracional. As candidaturas de mulheres com consciência de gênero, pessoas negras, LGBT+ e indígenas dialogam acima de tudo com jovens que desejam uma política de fato mais representativa.

Integrantes da Bancada Feminista do PSOL que foram eleitas em mandato coletivo para a Câmara: Dafne Sena, Paula Nunes, Silvia Ferraro, Carolina Iara e Natalia Chaves. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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A semente foi plantada nas manifestações de 2013, gerando discussões sobre a necessidade de uma reforma política. O movimento provocou mudanças nas regras eleitorais, que levaram a promover essa pluralidade. A proibição do financiamento empresarial e a criação de um fundo público possibilitaram direcionar verbas a candidaturas de mulheres e pessoas negras. Mas não se pode deixar de levar em conta a polarização da sociedade: lideranças progressistas vêm despontando para defender os direitos de grupos marginalizados. Tudo indica que nas próximas eleições, como revela pesquisa do Instituto Update, essa onda de renovação ganhará ainda mais força.

*DIRETORA DE PROGRAMA DO INSTITUTO UPDATE

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