Foi por meio da influência do pai que Arthur Bisneto (PSDB) entrou na política. Sua primeira vitória eleitoral foi em 2000, quando foi eleito vereador da capital amazonense com apenas 20 anos. Agora, três mandatos de deputado estadual depois, concorre à Câmara federal pela primeira vez. Mesmo na contramão da renovação aclamada pela população para estas eleições, o Virgílio defende seus antecessores e se diz exceção entre os que estendem o tempo do sobrenome no poder.
“A gente tem que analisar caso a caso. Nós temos o perfil político de mandatos de vida publica limpos. Não somos políticos que pulam de galho em galho. Faço campanha para o Aécio desde os 15 anos de idade. Essa coerência é que faz falta na política e eu sou muito claro nessa posição”, defendeu Bisneto.
De avô pra neto. A herança política de Teotonio Vilela, o “Menestral das Alagoas”, também já chegou à terceira geração da família. O advogado Pedro Vilela nem era nascido quando seu avô fez sua despedida do Senado, em 1982. Mas a força do sobrenome certamente ajudou o candidato de primeira viagem a ser o mais lembrado do Estado.
“Tenho como referência meu avô. Não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas conheço toda a sua história”, destaca o candidato tucano. Ele só entrou na vida pública há dois anos, quando virou Secretário de Esportes de Maceió. “Poderia ter assumido qualquer cargo público na gestão de Teotonio Vilela Filho (seu tio, governador de Alagoas desde 2007), mas preferi me dedicar aos estudos. A influência da família é importante, mas não queria entrar pelas mãos deles.”
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