Eleições 2020: Sem Boulos, PSOL faz carreata final em São Paulo e Covas tem 'agenda de cafés'

Diferentemente do PSOL, a campanha tucana não divulgou a agenda do candidato a vice de Covas, Ricardo Nunes (MDB), envolto em polêmicas

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Foto do author Eduardo Gayer

SÃO PAULO - Com seu candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos em isolamento social após testar positivo para a covid-19, o último dia de campanha do PSOL na capital paulista terá carreatas sem a presença do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

O prefeito e candidato do PSDB, Bruno Covas, e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, disputam segundo turno da eleição municipal em São Paulo Foto: Tiago Queiroz e Daniel Teixeira/Estadão

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Boulos começou a apresentar sintomas da covid-19 neste sábado e deve receber uma visita médica em sua casa por volta das 14h30, informou sua assessoria de imprensa. De acordo com o que foi divulgado até o momento, os sintomas apresentados pelo candidato foram febre, dor no corpo e leve dificuldade respiratória.

Segundo a agenda oficial, o partido organiza quatro carreatas a partir das 13 horas, partindo de Brasilândia, Campo Limpo, São Mateus e Grajaú. Todas elas se encontrarão na Avenida Paulista por volta das 16 horas. A candidata a vice-prefeita na chapa de Boulos, a ex-prefeita e deputada federal Luiza Erundina (PSOL), participa do evento com saída do Campo Limpo.

Enquanto isso, o prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas , do PSDB, escolheu uma "agenda de cafés" para o último dia de campanha. Ele se encontrará, ao longo do dia, com apoiadores no Jaraguá, Vila Ré, Parque Guaianazes, Vila Nova Manchester e Vila Heliópolis.

Diferentemente do PSOL, a campanha tucana não divulgou a agenda do candidato a vice de Covas, Ricardo Nunes (MDB), envolto em polêmicas. Como mostrou o Estadão/Broadcast Político, o PSDB tem patrocinado anúncios na internet para defender o emedebista, de aparição discreta nas atividades eleitorais do prefeito.

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Boulos tem explorado as vulnerabilidades de Nunes, que tem contra si boletim de ocorrência registrado pela própria mulher por agressão em 2011, situação hoje negada pela cônjuge. Além disso, a família do candidato a vice recebeu dinheiro de creches conveniadas com a prefeitura para a prestação de serviços sem licitação, como revelou o Estadão/Broadcast