O presidenciável Fernando Haddad (PT) recebeu nesta quinta-feira, o apoio de um grupo de juristas para sua candidatura à Presidência da República. Reunidos em um hotel da capital paulista, declararam apoio ao petista os advogados Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, Celso Antônio Bandeira de Mello e o ex-ministro da Justiça de FHC José Carlos Dias, além de outros juristas.
Adversário de Haddad no 2º turno das eleições 2018, Jair Bolsonaro (PSL) recebeu a visita do candidato a governador de Roraima Antônio Denarium (PSL) para tratar sobre medidas de um eventual governo do partido para a questão da entrada de venezuelanos no Estado.
No evento em apoio ao petista, houve uma cobrança para que o Tribunal Superior Eleitoral investigue a ação de empresas que, conforme reportagem da Folha de S.Paulo, estão bancando a disseminação de mensagens contra o PT e favoráveis a Bolsonaro pelas redes sociais. "Não pensamos em impugnar a candidatura e não queremos isso, queremos ganhar nas urnas, mas é preciso mostrar as forças que estão por trás", disse Kokay, defendendo "bater à porta do TSE".
No Rio, sobre a conversa com Bolsonaro, Denarium afirmou que Roraima não tem a infraestrutura suciente para receber uma "migração desordenada". "Os venezuelanos estão entrando no Brasil como refugiados, e como refugiados eles não têm restrição pra entrar. Roraima é um Estado que tem pouco mais de 500 mil habitantes e não tem infraestrutura suficiente para receber essa migração desordenada. Temos que criar regras juntamente com nosso presidente da República Jair Bolsonaro".
O candidato ao Executivo estadual enumerou o que quer de Bolsonaro. "As medidas seriam a apresentação de passaporte, atestado de vacinação e também de antecedentes criminais, ou então um mecanismo para alterar a legislação do jeito que está", afirmou. Segundo Denarium, "esse problema não é só de Roraima, é um problema do Brasil que eu, junto com o nosso presidente, vamos ter que ter uma solução". Para ele, "ou se interioriza os venezuelanos, ou se toma medidas de restrição". "Da forma que está é insustentável", declarou.