Movimentos sociais como o Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP) e Levante Popular da Juventude declararam nesta quarta-feira, 17, apoio ao governador Márcio França (PSB) na disputa pelo governo de São Paulo.
Segundo a nota divulgada pelos movimentos, a decisão de apoiar França ocorreu depois de uma reunião com representantes do governador. No encontro, os representantes do candidato do PSB teriam se comprometidos a proibir a criminalização dos grupos e a criar uma estrutura junto à Secretaria da Casa Civil para fazer a interlocução com os movimentos sociais.
Ainda de acordo com a nota, os movimentos solicitaram um tratamento respeitoso por parte da polícia e a criação de um comitê de conflitos para evitar reintegrações de posse violentas no Estado. Assinam o texto CMP, MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Trabalhadores por Direitos (MTD), Levante Popular da Juventude, Frente de Luta por Moradia (FLM).
Segundo a pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão divulgada nesta quarta-feira, 17, o candidato do PSDB, João Doria, tem 52% de votos válidos, e França tem 48%. Os dois estão empatados na margem de erro, de 3 pontos porcentuais.
Leia a íntegra da nota:
Movimentos sociais decidem apoiar Márcio França para governador de SP.
Nesta segunda-feira (15/10), na sede da CMP (Central de Movimentos Populares), diversos movimentos sociais se reuniram com representantes do candidato ao governo de São Paulo Márcio Françapara debater o cenárioeleitoral no estado.
Participaram do encontro os seguintes movimentos e entidades sociais: Central de Movimentos Populares, Movimento dos Trabalhadores Ruais Sem Terra, Movimento dos Atingidos por Barragens, Movimento dos Pequenos Agricultores, Movimento de Trabalhadores por Direitos, Levante Popular da Juventude, Frente de Luta por Moradia.
Na reunião ficou acertado que no governo Márcio França não haverá criminalização de movimentos sociais. Foi acordado que será criada uma estrutura administrativa vinculada à Casa Civil que cuidará da relação com os movimentos sociais, responsável pelo diálogo com os movimentos e pela construção de políticas públicas de inclusão social com participação popular.
Também foi solicitado que a polícia tenha um tratamento respeitoso com os movimentos e com a população da periferia.
E por último a criação de um comitê de conflitos, com a finalidade de evitar reintegraçoes de posse no campo e na cidade.
São Paulo, 15 de Outubro de 2018.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.