PUBLICIDADE

No Rio, Lula diz que fará campanha para Paes com 'mais convicção'

Bem disposto, mas ainda rouco, o ex-presidente participou de inauguração ao lado do prefeito e do governador Sérgio Cabral

PUBLICIDADE

Enquanto o PT enfrenta crises internas em São Paulo e no Recife, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve ontem, pela segunda vez em um mês, no Rio, onde participou da inauguração de um trecho do BRT Transoeste ao lado do prefeito Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição. Lula prometeu fazer campanha para o aliado "com muito mais convicção que em 2008", quando o peemedebista foi eleito pela primeira vez.O ex-presidente fez muitos elogios a Paes e ao governador fluminense, Sérgio Cabral (PMDB), que enfrenta um período de desgaste depois da divulgação de fotos suas em viagens à França ao lado do empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, que nesta semana entrou com pedido de recuperação judicial para evitar falência."Em 2008, eu era presidente da República, o Sérgio Cabral chegou com um cidadão que eu pouco conhecia pedindo para apoiá-lo. Eu confesso, por não conhecer, tinha dúvida, mas fui convencido pelo Sérgio Cabral que eu deveria apostar na figura. Hoje posso dizer para vocês que valeu a pena pedir votos para o Eduardo Paes. Farei isto outra vez agora em 2012 com muito mais convicção", discursou Lula.O petista e os peemedebistas repetiram o discurso da parceria entre União, Estado e município que sustentou a eleição de Paes e a reeleição de Cabral. O prefeito disse ter seguido a recomendação de Lula de "governar para todos, mas especialmente para o povo mais pobre, trabalhador".Mais bem disposto que na visita anterior ao Rio, quando chegou a uma solenidade usando bengala, Lula, apesar da rouquidão, fez um discurso de 15 minutos cheio de brincadeiras. "As pessoas acham que pobre gosta só de pé de galinha. Não, a gente gosta de peito também", afirmou. Depois da solenidade, o presidente aproximou-se da plateia, distribuiu beijos e abraços e posou para fotos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.