Agora que a campanha eleitoral está nas ruas, candidatos a comandar prefeituras de todo o País começam a prometer soluções mágicas para combater deficiências e ampliar a qualidade do atendimento prestado à população. Mas nem tudo o que funciona precisa ser novo. Soluções de sucesso desenvolvidas por um município vizinho, por exemplo, ou mesmo por outro Estado podem e devem ser copiadas como forma de reduzir custos e evitar desperdícios.
É o que comprovam os três exemplos a seguir selecionados pelo Estadão em parceria com o Centro de Liderança Pública (CLP). Nesta reportagem que encerra a série sobre boas práticas de gestão, o foco são os serviços públicos de qualidade.
Em Petrolina, no interior pernambucano, a iniciativa de uma servidora pública deu tão certo que virou projeto intersetorial, unindo as pastas de Saúde e Educação para tratar dos dentes dos alunos da rede municipal. Em dois anos, já foram atendidas 2 mil crianças de 3 a 7 anos e 51 profissionais da rede estão capacitados a participar do Projeto Sorrisinhos.
Da mesma forma, a prefeitura de Santos, no litoral paulista, aplicou na cidade um programa já desenvolvido de forma semelhante na capital.
Para reduzir a mortalidade infantil, passou a oferecer um pré-natal mais completo às gestantes atendidas pelo sistema público. O resultado apareceu: em três anos, o índice de 14 óbitos para cada mil bebês nascidos caiu pela metade.
Replicar programas de sucesso pode dar certo em todas as áreas. Birigui, no interior de São Paulo, é prova disso. Criou um festival literário para incentivar a leitura e, mesmo na pandemia, encontrou uma maneira de manter o evento.
Leia os dois capítulos da série sobre boas práticas de gestão:
Tecnologia e sociedade fomentam boas práticas na políticaGoverno digital aproxima e facilita novos negócios
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.