SÃO PAULO - Apresentado como "pacificador", o ex-ministro Aldo Rebelo foi oficializado na segunda-feira, 16, como pré-candidato à Presidência da República pelo Solidariedade, conforme antecipou o Broadcast Político na semana passada.
Admitindo conversas já em andamento para ser vice em outra chapa ou receber um nome para compor sua pré-candidatura, Rebelo pregou a união de uma "ampla força" em torno de uma candidatura competitiva nas eleições.
Em discurso feito para militantes do Solidariedade, ao lado do deputado federal Paulinho da Força, que preside o partido, o presidenciável defendeu a necessidade de buscar crescimento econômico para recuperar as contas públicas, reduzir as desigualdades sociais e combater o desemprego.
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"Contem comigo para essa jornada, não sou um homem que foge das dificuldades e nem gasta a coragem alheia", disse Rebelo. Ele disse que o País precisa buscar consensos, e não aquilo que fragmenta e divide. "O primeiro consenso é que o País precisa voltar a crescer e se desenvolver. O resto é conversa fiada."
O pré-candidato defendeu ainda valorizar o esporte e a educação e um compromisso com as Forças Armadas, fazendo referência às áreas que comandou nos governos do PT. Ele afirmou ainda que é preciso garantir recursos para sindicatos de trabalhadores defenderem seus interesses, e não apenas destinar recursos a empresários.
+PSB cobra mais 'entrosamento' de Joaquim Barbosa Paulinho da Força disse, durante o ato de lançamento, que a legenda vai conversar com todos os pré-candidatos e classificou Rebelo como "pacificador" na eleição. "Você vai ser o cara que vai fazer a pacificação, é uma pessoa que passou a ser entendida no Brasil inteiro", discursou.
Cenário
Aldo Rebelo, Rodrigo Maia e o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, se reuniram na semana passada e conversaram sobre estarem juntos na eleição.
A estratégia do Solidariedade é testar o nome de Rebelo nas pesquisas de intenção de voto e oferecer o nome do ex-ministro como vice de Rodrigo Maia, ou até mesmo pedir que Maia seja vice em uma chapa encabeçada por Rebelo. "Quem tiver melhor nas pesquisas daqui a dois meses será o candidato e outro, vice", afirmou a fonte.
Em entrevista coletiva, o ex-ministro admitiu as conversas, mas não revelou com quais partidos negocia. "Já [recebi convites para ser vice], mas também já recebi ofertas de vice para minha candidatura", disse Rebelo, destacando que não poderia lançar sua pré-candidatura falando que será vice de alguém.
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