O Estadão e o Diario Clarín firmaram parceria que permitirá aos leitores e assinantes do site argentino, neste domingo, acompanharem em tempo real a apuração dos votos a partir de um componente tecnológico, chamado widget, desenvolvido pelo Grupo Estado. O placar da apuração estará disponível para os argentinos no site clarin.com e espelhará a ferramenta de totalização de votos para presidente.
“Ampliar nosso alcance para audiências de toda a América Latina, começando agora por essa parceria com o Clarín da Argentina, é um passo importante para reafirmar o Estadão como a fonte mais confiável de notícias sobre o Brasil”, afirma Eurípedes Alcântara, diretor de Jornalismo do Grupo Estado.
É a primeira vez que dois dos mais tradicionais veículos de comunicação da América do Sul realizam uma parceria com esse alcance. O Diario Clarín faz parte do Grupo Clarín, o maior conglomerado de mídia argentino que conta também com a Radio Mitre e o Canal 13. O Estadão, fundado em 1875, é o mais longevo veículo de comunicação brasileiro e oferece conteúdo online desde 1995.
O leitor do Clarín que quiser acompanhar mais detalhes da apuração poderá clicar em um botão no placar, que o remeterá diretamente para as páginas de apuração do Estadão. Nelas, poderá ver também os resultados das disputas estaduais e os detalhes de como cada cidade no Brasil votou, tanto para presidente como para governador.
A volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) desperta consideravelmente o interesse dos argentinos de maneira geral. As relações diplomáticas estão estremecidas atualmente entre os dois países, já que o presidente argentino Alberto Fernández conta com a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, pode se alterar consideravelmente caso Lula volte ao poder.
A Argentina também é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, de acordo com dados do próprio governo federal brasileiro, ao lado de China, Estados Unidos e a União Europeia. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, as exportações brasileiras somaram US$ 253,84 bilhões, alta de 18,4% em comparação com os nove primeiros meses de 2021.
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