BRASÍLIA - Após manobras para garantir votos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o vice-líder da bancada do PMDB, Carlos Marun (MS), defendeu, nesta segunda-feira, 10, as trocas de membros no colegiado e disse que a manobra era "correta". Para Marun, é natural que os partidos aliados queiram colocar na CCJ representados alinhados com o governo. "Estamos escalando a seleção para essa partida", comparou Marun. O peemedebista foi um dos governistas a fazer questão de recepcionar o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira na chegada à CCJ nesta tarde. Mariz disse estar "muito confiante" e foi abraçado por governistas, que diziam "estamos juntos".
AO VIVO Acompanhe a sessão de leitura do parecer do relator na CCJ Marun - que foi incluído hoje como titular na CCJ - disse que quem precisa colocar voto no plenário é a oposição. Em sua avaliação, os oposicionistas querem protelar a votação para "atrapalhar" o País. "Vocês já viram culpado querendo rapidez? O presidente Michel Temer é inocente e quer rapidez", declarou. Nas últimas horas, a mais recente mudança na CCJ foi na representação da bancada do PSD. Evandro Roman (PSD-PR) substitui agora Expedito Netto (PSD-RO) como titular. O peemedebista defendeu que não haja recesso enquanto o assunto não for liquidado na Câmara. "Só falta alguém achar que podemos sair de férias deixando sobre a mesa uma questão tão importante como essa", comentou.
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