‘Eu fui vítima de criminosos’, diz Flávio Bolsonaro sobre associação dele com a ‘Abin Paralela’

O senador e filho do ex-presidente da República se manifestou nas redes sociais afirmando que seus dados foram invadidos na Receita Federal e até hoje ele não houve retorno sobre o caso

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Foto do author Jean Araújo

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo na rede social X (antigo Twitter) na tarde desta quinta-feira, 11, negando envolvimento com a “Abin Paralela” e alegando ser vítima de criminosos que acessaram ilegalmente os seus dados.

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“O grupo especial de Lula na Polícia Federal [PF] ataca novamente. Na ocasião em que eu fui vítima de criminosos que acessaram ilegalmente meus dados sigilosos na Receita Federal”, afirmou.

O pronunciamento foi dado após a PF apontar ter encontrado um áudio de Bolsonaro com Ramagem sobre plano para blindar Flávio no inquérito da rachadinha. A gravação é de um encontro de 2020 e possui mais de uma hora de duração. Ela faz parte do conjunto de provas da Operação Última Milha, que, em nova fase nesta quinta cumpriu 5 mandatos de prisão preventiva.

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se pronuncia nas redes sociais, nega participação na "Abin Paralela" e diz ser vítima de criminosos  Foto: Reprodução/@FlavioBolsonaro via X (antigo Twitter)

“Eu peticionei formalmente junto à Receita para saber quem tinha feito isso. E sabe qual foi a resposta? Indeferido, porque se tratava de informações sigilosas em que eu só poderia ter acesso mediante decisão judicial”, disse o senador.

Segundo o parlamentar, ele interpôs um habeas data para saber quem acessou os seus dados particulares porque a Receita teria negado o acesso durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro. “Se o presidente [referindo-se a Bolsonaro] interferisse em alguma coisa, eu não precisaria entrar na Justiça”, pontuou.

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O filho do ex-presidente afirma que até hoje não teve resposta da solicitação, porém, ouviu dizer que houve a criação de processos administrativos e disciplinares contra “criminosos da Receita”, o que supostamente resultou na punição de dez pessoas.

“Veja só em quanta gente acessou indevidamente os meus dados. Parece que tinha uma força-tarefa do crime dentro da Receita contra mim”, argumentou.

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