EUA negam negociar com candidatos e dizem que reconhecimento de eleição no Brasil virá a quem vencer

Após encontro com o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, embaixada americana reforça posição de que confia no sistema eleitoral brasileiro e reitera que vai reconhecer o seu resultado, seja quem for o vencedor do pleito

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Atualização:

A oito dias das eleições no Brasil, a Embaixada dos Estados Unidos no País negou negociações “com qualquer candidato ou partido político” e disse que o reconhecimento dos EUA ao resultado virá a quem vencer o pleito ao Palácio do Planalto, em processo liderado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Urna eletrônica do Brasil não está conectada à internet, um dos pontos que colocam o processo eleitoral brasileiro entre os mais seguros do mundo Foto: Antonio Augusto/TSE

O posicionamento oficial, feito na página da embaixada no Twitter, ocorre após o encontro do encarregado de negócios, Douglas Koneff, com o postulante do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na última quarta-feira, 21. Após a reunião, que ocorreu em São Paulo, alguns veículos de imprensa noticiaram que Koneff teria dito ao líder das pesquisas para o Planalto que Washington reconheceria rapidamente o resultado das eleições brasileiras.

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“Nossa confiança nas eleições brasileiras tem sido claramente reforçada por vários funcionários do alto escalão do governo dos EUA e permanece inalterada. O eventual reconhecimento dos EUA virá ao candidato que vencer a eleição presidencial como resultado da nossa determinação sobre a integridade do processo eleitoral liderado pelo @TSEjusbr, e não de uma negociação com qualquer candidato ou partido político”, diz a nota, na íntegra.

A repercussão do encontro realizado no meio da semana gerou incômodo entre os representantes dos EUA, que buscaram, na nota publicada neste sábado, esclarecer que o apoio é à democracia brasileira, e não a nenhum candidato, conforme fontes ouvidas pela reportagem. A manifestação deste sábado, 24 também visou reforçar que o encontro com Lula, assim como com outros candidatos, foi institucional e não significou nenhum suporte a ele.

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