Exército não comenta prisão de militares por plano de matar Lula e nega atuação deles no G-20

Força divulgou uma nota oficial no fim da manhã desta terça-feira dizendo que não se manifesta sobre apurações em andamento por ‘respeito com as demais instituições da República’

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Foto do author Vinícius Valfré
Atualização:

BRASÍLIA – O Exército informou, no fim da manhã desta terça-feira, 19, que não vai se manifestar sobre a operação da Polícia Federal que investiga um plano de militares da ativa para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022, o vice, Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”, disse.

A sede do Quartel General do Exército, em Brasília Foto: CCOMSEX/Exército

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O Centro de Comunicação Social do Exército somente assinalou que os três militares da ativa que foram alvos da PF não integravam equipes que atuam na segurança da Cúpula do G-20, no Rio de Janeiro.

Segundo o comunicado, o general da reserva Mário Fernandes e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima estavam no Rio para cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos.

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Já o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo “deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades” e não fez parte do efetivo empregado na operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) realizada para o G-20. E o tenente-coronel Rafael Martins De Oliveira já estava afastado do serviço ativo por decisão da Justiça.

Entre os alvos está ainda o policial federal Wladimir Matos Soares. Todos foram presos nesta terça-feira por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

A investigação encontrou documentos que apontam a elaboração do plano “Punhal Verde e Amarelo”. Os achados descreviam a possibilidade de assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, por envenenamento ou “uso de químicos para causar um colapso orgânico”, e o então vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

Com relação ao ministro Moraes, o plano citava a possibilidade de envenenamento em evento oficial público e também o uso de “artefato explosivo”.

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