PUBLICIDADE

Criminalização das fake news eleitorais: saiba o placar e como votaram os parlamentares

Veto de Jair Bolsonaro (PL) ao projeto que pôs fim à Lei de Segurança Nacional foi analisado pelo Congresso nesta terça-feira

PUBLICIDADE

Foto do author Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA - O Congresso Nacional manteve, por 317 votos a favor e 139 contrários, os vetos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao projeto que pôs fim à Lei de Segurança Nacional. Na sessão realizada nesta terça-feira, 28, o Legislativo barrou transformar em crime a disseminação de informação falsa em campanha eleitoral.

Sessão do Congresso Nacional  Foto: Wilton Júnior/Estadão

PUBLICIDADE

Na sessão, apenas os deputados federais votaram pela manutenção dos vetos. Como a Câmara não decidiu pela derrubada da decisão de Bolsonaro, a deliberação não foi feita pelo Senado. Quatro deputados se abstiveram de votar.

Dos 361 deputados que estão em partidos que possuem ministérios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 195 votaram pela manutenção do veto, o que corresponde a 54% da base do presidente. No União Brasil, 51 deputados votaram a favor da decisão de Bolsonaro e apenas Daniela do Waguinho (RJ), ex-ministra do Turismo de Lula, foi contra; no PP, 43 para manter o veto e nenhum optou por derrubá-lo; no Republicanos, 39 a zero ; e no PSD, foram 36 a três.

No PT, 64 deputados apoiaram a derrubada do veto. O deputado Paulão (PT-AL) foi o único que não seguiu o partido e se absteve.Dois deputados do PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin, votaram pela manutenção do veto do ex-presidente. Outros 11 parlamentares opinaram pela derrubada.

Dos 92 deputados do PL presentes no plenário, 90 votaram para manter a decisão de Bolsonaro. O deputado Júnior Lourenço (MA) foi o único que votou pela derrubada do veto. Aliado do ex-presidente, José Medeiros (MT) se absteve de participar da deliberação.

Ao Estadão, tanto Paulão quanto José Medeiros afirmaram que apertaram o botão de abstenção por engano e queriam apoiar a derrubada do veto e a manutenção da decisão, respectivamente.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.