![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IUWLUQWEXRJQRKYDMMTV3PQWCI.jpg?quality=80&auth=da361dbc9f4daea2a0538a627f3d8b74002b503e88f2fb5137fc8c74ebccac70&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IUWLUQWEXRJQRKYDMMTV3PQWCI.jpg?quality=80&auth=da361dbc9f4daea2a0538a627f3d8b74002b503e88f2fb5137fc8c74ebccac70&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IUWLUQWEXRJQRKYDMMTV3PQWCI.jpg?quality=80&auth=da361dbc9f4daea2a0538a627f3d8b74002b503e88f2fb5137fc8c74ebccac70&width=1200 1322w)
BRASÍLIA - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (12) desarquivar um inquérito contra o ex-deputado federal Beto Mansur (MDB-SP) e determinar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) conclua as diligências dentro de um prazo de 60 dias. O colegiado também determinou que a investigação deve ser encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) analisar a suspeita de crime de falsidade ideológica eleitoral (caixa 2).
O inquérito - instaurado no âmbito da delação da Odebrecht - havia sido arquivado por decisão do relator, ministro Gilmar Mendes, sem uma manifestação prévia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que entrou com recurso depois.
Segundo delatores da Odebrecht, Beto Mansur (apelidado de "BMW" na planilha da empreiteira) acertou com a empreiteira o pagamento de R$ 550 mil para sua campanha a deputado federal em 2014 pelo PRB, dos quais R$ 250 mil seriam por meio de doação oficial e o restante, R$ 300 mil, via caixa 2 - o pagamento teria sido efetuado pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, conhecido como o departamento da propina da Odebrecht.
Procurado pela reportagem, Mansur disse que não há "absolutamente nada de errado" no caso. "Não vejo nenhum problema (na decisão da turma), já fiz a minha defesa e não tem nada de errado. Vamos aguardar", comentou Mansur. (Rafael Moraes Moura)