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Flávio e Carlos Bolsonaro votam em escola na zona norte do Rio de Janeiro

Filhos do presidente compareceram a seção eleitoral no bairro da Tijuca , na zona norte do Rio

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Foto do author Roberta Jansen
Atualização:

RIO - Os irmãos Flávio e Carlos Bolsonaro, filhos do presidente Jair Bolsonaro, votaram pouco depois das 08h, na Escola Municipal Barão Homem de Mello, na Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro. O senador foi o primeiro a chegar, acompanhado da mulher, Fernanda Antunes Figueira. O vereador do Rio chegou logo depois, acompanhado da mãe, Rogéria Braga. Ambos aguardaram na fila que se formou na porta da escola. Tiraram fotos e cumprimentaram eleitores.

Flávio foi votar com uma camisa da seleção brasileira, enquanto seu irmão ostentava uma camiseta amarela com os seguintes dizeres em letras verdes: ramagem & deputado & federal & Rio de Janeiro, uma alusão a Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O presidente Jair Bolsonaro com os filhos, Flavio, Carlos, Eduardo e Rena. Foto: Bolsonaro SP/ Twitter

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Flávio reafirmou a expectativa de que o pai deve vencer a eleição presidencial ainda no primeiro turno, diferentemente do que apontam as principais pesquisas de opinião.

“Na pior das hipóteses, vamos para o segundo turno com o presidente Bolsonaro chegando à frente de seu principal adversário”, disse, depois de votar.

“Nossa expectativa é muito boa. Fizemos uma campanha maravilhosa, arrastando milhões pelas ruas. Nossas pesquisas internas mostram que tivemos um crescimento grande no Nordeste e no resto do país. O Japão já elegeu Jair Bolsonaro presidente. Agora, o brasileiro precisa escolher se vai votar como o Neymar ou o Marcola”, acrescentou o filho do presidente.

Embora Flávio tenha afirmado que o presidente Jair Bolsonaro venceu entre os eleitores brasileiros no Japão, o portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que divulga os números da apuração oficial ainda não apresenta nenhum resultado da apuração no exterior.

Sobre a menção a Marcola, Flávio resgata uma das narrativas alimentadas pelo presidente durante a campanha. Bolsonaro fez postagens no Twitter ligando Lula e o PT ao PCC, compartilhando inclusive um trecho de uma matéria veiculada pela TV Record em 2019. A campanha do ex-presidente entrou com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral para retirada das publicações do ar, o que foi negado pela ministra da corte Maria Claudia Bucchianeri. A negativa, contudo, não foi uma admissão do vínculo entre o partido e a organização criminosa, como mostrou o Projeto Comprova.

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