Garcia diz que negociações com manifestantes acabaram e que ordem judicial do STF vai ser aplicada

Governador paulista fala em multas de R$ 100 mil por hora para cada veículo e eventuais prisões

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Foto do author Natália Santos
Atualização:

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 1º, que a nova estratégia para cessar os bloqueios realizados por bolsonaristas nas rodovias de SP será seguir a orientação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro determinou nesta madrugada que os governos estaduais usem tropas das Polícias Militares para dar início à “imediata desobstrução de todas as vias públicas que ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido”. Desde segunda-feira, 31, o Estado de São Paulo vinha utilizado o diálogo para tentar convencer os manifestantes a se retirarem das vias, segundo Garcia.

“São Paulo respeita o resultado das urnas e nenhuma manifestação vai fazer com que a democracia do Brasil retroceda”, disse Garcia, ao reafirmar a necessidade de “acabarmos com essas manifestações”.

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“A partir de agora, vamos aplicar aquilo que determina a decisão judicial, iniciando com multas de R$ 100 mil por hora para cada veículo que esteja contribuindo com essa obstrução. A parti daí, fichando e, eventualmente, prendendo aqueles manifestantes que, por ventura, resistirem a obstruir as vias e, se necessário, fazer o uso da força”, disse em entrevista coletiva.

A orientação passada para a PM é que primeiro peçam que os manifestantes saiam, depois apliquem multas e, por fim, acionem a Tropa de Choque.

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Garcia reafirmou que São Paulo já reconheceu a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“São Paulo respeita os resultados das urnas e nenhuma manifestação vai fazer com que a democracia do Brasil retroceda”, disse o governador.

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia Foto: Alex Silva/Estadão

Manifestações de apoiadores do atual presidente, inclusive caminhoneiros, fazem bloqueios em ao menos 22 Estados e no DF desde domingo, 30. As obstruções foram iniciadas após a vitória do ex-presidente Lula nas urnas.

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