Candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia, avalia que seus adversários estão “estacionados” nas pesquisas de intenção de voto, enquanto ele tem crescido paulatinamente. Com o começo da campanha eleitoral na semana passada, ele acredita que tem mais chances de ultrapassar Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Estou muito confiante, porque quanto mais pessoas me conhecem em São Paulo, quanto maior o número de eleitores que têm acesso à minha história de vida e às minhas ideias, eu tenho crescido nas pesquisas”, afirmou o candidato tucano durante sabatina promovida pelo Estadão, em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Pesquisa da Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira, atribuiu 20% das intenções de voto ao tucano, empatado em segundo lugar com Tarcísio, com os mesmos 20%, e atrás de Haddad, que tem 34%.
“Muitas vezes os candidatos e jornalistas são ansiosos, a campanha está começando”, afirmou o tucano. “A eleição vai evidenciar a história, o preparado e o conhecimento de cada um”.
Legado
Novo no ninho tucano, o ex-DEM e atual governador Rodrigo Garcia minimizou críticas de que ele teria se “apropriado” do legado do PSDB durante sua campanha à reeleição. “Eu participei dos governos do PSDB em São Paulo, seja como secretário, presidente da Assembleia, ou como deputado estadual”, declarou Garcia.
“Eu me sinto participe dessa construção. Construção de governo não é uma construção individual, não é um governador que faz nada sozinho”, afirmou. Com relação ao Bom Prato, Garcia lembrou de sua atuação como secretário de desenvolvimento social: “tem a minha história ali.” Com relação ao Poupatempo, outro programa da gestão tucana, ele lembrou da sua atuação como secretário de governo que “montou a grande expansão” do programa.
“Não estou aqui para me apropriar de nada, estou aqui para contar uma história que eu vivi, que eu participei, e que tem a minha contribuição efetiva”, afirmou também durante a sabatina.
No DEM desde os 21 anos, Garcia deixou a sigla em 2021, para disputar a eleição como vice no chapa do então candidato João Doria (PSDB). O candidato aproveitou para criticar o candidato do PT, Fernando Haddad, que, segundo ele “quando lhe convém, ele se apropria das ações que o PSDB fez no Estado de São Paulo, quando não lhe convém, ele esconde”.
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