Alckmin esteve em posse ao lado de líder do Hamas, antes dele ser assassinado; veja

Ismail Haniyeh, morto por ataque aéreo em Teerã, esteve em cerimônia de posse do novo presidente do Irã e ficou a poucos metros de distância de Geraldo Alckmin, representante do Brasil na solenidade

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Foto do author Juliano  Galisi
Atualização:

O grupo terrorista Hamas informou nesta terça-feira, 30, que seu líder, Ismail Haniyeh, foi morto por um ataque aéreo em Teerã, capital do Irã. Horas antes de ser atacado, Haniyeh esteve na posse de Masoud Pezeshkian, novo presidente do país. Durante a solenidade, o líder do grupo terrorista ficou a poucos metros de distância do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que representou o governo brasileiro na cerimônia.

Imagens da Press TV, televisão estatal do regime iraniano, mostram Alckmin a poucas cadeiras de distância de Haniyeh. Apesar da proximidade, o vice-presidente do Brasil não conversou com o líder do Hamas durante a reunião.

Na primeira fileira, Geraldo Alckmin, na última cadeira à esquerda, e Ismail Haniyeh, na última cadeira à direita Foto: Press TV

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Entre o vice-presidente do Brasil e o líder do Hamas estão, ainda, outros nomes conhecidos de grupos considerados terroristas: o porta-voz dos Houthi, Mohammed Abdulsalam, o líder da Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah, e o vice-líder do Hezbollah, o general Naim Assem.

Empossado nesta terça, Pezeshkian está substituindo o ex-presidente iraniano Ebrahim Raisi. O ex-chefe do Executivo do país era considerado “linha-dura” e morreu em um acidente de helicóptero em maio.

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Haniyeh estava presente na cerimônia de posse pela proximidade do regime iraniano com o Hamas. O Irã é um dos principais fiadores do grupo terrorista. O Itamaraty ainda não comentou a morte dele.

A agenda de Alckmin no Irã nesta quarta-feira, 31, prevê audiências com empresários do país e com o próprio presidente recém-empossado. À noite, o vice parte para Doha, no Catar.

O vice-presidente foi escalado por Lula para a viagem após a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ter sido escolhida para representar o País nos Jogos Olímpicos de Paris. Foi a primeira vez que a esposa substituiu o presidente brasileiro na abertura da competição.

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