Os chefes dos Executivos estaduais informaram, por meio de nota divulgada pelo Fórum Nacional de Governadores, que colocaram forças militares dos Estados à disposição para atuar em Brasília contra as invasões do Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Bolsonaristas radicais iniciaram um ato de depredação contra os prédios públicos dos três poderes. Durante os atos, eles pede intervenção das Forças Armadas e a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“As Governadoras e os Governadores brasileiros, colocando-se à disposição para o envio de forças militares estaduais destinadas a apoiar a situação de normalidade nacional, exigem a apuração das origens dessa movimentação absurda e a adoção de medidas enérgicas contra os extremistas e aqueles que permitiram, por negligência ou conveniência, tal situação, bem como a subsequente penalização de seus responsáveis”, disse o Fórum em nota. O grupo também classificou os atos como “gravíssimos e inaceitáveis episódios”
Nas redes sociais, os chefes do Executivo estaduais se pronunciaram individualmente também. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), classificou as imagens da invasão como “criminosas” e “com barbárie e terrorismo”. O gaúcho ainda defendei que esses atos são “absolutamente inaceitáveis”.
Raquel Lyra (PSDB), governadora de Pernambuco, lembrou que manifestações fazem parte da democracia, mas que as cenas vistas este domingo em Brasília são “inaceitáveis”. “Só teremos um estado e um país mais fortes quando todos respeitarem a lei e as regras que regem a República”, disse.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), classificou a invasão como uma “apologia contra o Estado Democrático de Direito”. O chefe do Executivo ainda afirmou que as forças de segurança do Pará estão mobilizadas. “Aqui é Lei e Ordem”, complementou.
O governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), classificou a invasão como “inaceitável” e defendeu o respeito ao resultados das eleições presidenciais. “Temos de reagir com vigor para proteger a democracia. Resultado eleitoral precisa ser respeitado”, disse.
Jerônimo Rodrigues (Governador da Bahia
O chefe do Executivo paranaense Ratinho Jr repudiou os atoa em sua rede social
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