Governo Lula dispensa militares e nomeia pesquisadora para Comissão de Anistia

Eneá de Stutz e Almeida chefiará órgão responsável por reparação às vítimas da ditadura; pasta afirma que governo Bolsonaro negou 95% dos pedidos de anistia

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Foto do author Davi Medeiros
Atualização:

O Ministério dos Direitos Humanos oficializou nesta terça-feira, 17, a nova composição da Comissão de Anistia, órgão responsável pelas políticas de reparação às vítimas da ditadura militar. O governo dispensou os militares que integravam comissão na gestão anterior, nomeados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o ministério, 95% dos pedidos de anistia apreciados pelo órgão entre 2019 e 2022 foram negados. A pasta disse, em nota, que a gestão anterior paralisou os trabalhos.

Ministro Silvio de Almeida nomeou 14 novos integrantes da Comissão de Anistia. Foto: Mauro Pimentel/AFP

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De acordo com a pasta, os 14 novos integrantes da comissão possuem “experiência técnica, em especial no tratamento do tema da reparação integral, memória e verdade”.

O ministro Silvio de Almeida nomeou a professora Eneá de Stutz e Almeida, da faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), como presidente do órgão. O trabalho acadêmico da docente é voltado ao tema da ditadura. Ela é autora de artigos sobre o regime militar, como A recontextualização dos arquivos da repressão e a reparação às vítimas da ditadura brasileira e Direito à justiça: a questão dos civis que atuaram na ditadura brasileira.

Veja a lista com os nomeados para a Comissão de Anistia:

- Eneá de Stutz e Almeida, nomeada presidente da comissão;

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- Márcia Elayne Berbich Moraes;

- Ana Maria Lima de Oliveira;

- Rita Maria Miranda Sipahi;

- Vanda Davi Fernandes de Oliveira;

- Prudente José Silveira Mello;

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- José Carlos Moreira da Silva Filho;

- Virginius José Lianza da Franca;

- Manoel Severino Moraes de Almeida;

- Roberta Camineiro Baggio;

- Marina da Silva Steinbruch;

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- Egmar José de Oliveira;

- Cristiano Otávio Paixão Araújo Pinto; e

- Mario de Miranda Albuquerque.

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