O esquema de segurança montado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a posse do novo presidente Alexandre de Moraes fez inspeção no prédio antes da solenidade marcada para às 19h desta segunda-feira, 16. Há três horas do início da cerimônia, agentes do grupo antibomba da Polícia Federal (PF) fazem uma varredura minuciosa na sede do tribunal.
O evento deve reunir ao menos cinco dos oito presidentes que governaram o País desde a redemocratização, dentre eles os líderes nas pesquisas de intenção de votos deste ano: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). A presença dos candidatos foi um dos motivos para o TSE reforçar a estrutura de vigilância e o protocolo de controle do acesso ao prédio.
Agentes da PF vistoriaram o térreo do TSE, onde ficará a imprensa e parte dos convidados para a cerimônia nesta terça. O grupo formado predominantemente por homens usando terno preto, camisas azuis e gravata no mesmo tom, se moveu em bloco pela região e depois prosseguiu para o subsolo da Corte. O local abriga o plenário do tribunal, por isso recebe atenção reforçada pelo número de autoridades que estarão reunidas.
O entorno do TSE também conta com uma estrutura de segurança reforçada. Agentes da polícia judicial e da empresa privada contratada para fazer a segurança do prédio montaram barreiras para impedir o fluxo de veículos não identificados e monitorar o trânsito na região. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também deslocou viaturas para ficar em frente à Corte durante todo o período da cerimônia.
Além de Lula e Bolsonaro, confirmaram presença na solenidade os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer. Os dois vão participar pela primeira vez de um evento oficial desde que a petista deixou o cargo no processo de impeachment em 2016.
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