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Boulos diz que Venezuela não é seu modelo de democracia e cobra divulgação de atas eleitorais

Candidato à prefeitura de São Paulo afirmou que apoia posicionamento de seu partido, que quer os números consolidados dos resultados da urnas

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Foto do author Guilherme Naldis
Por Guilherme Naldis

Candidato à prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) afirmou nesta quarta-feira, 7, que a Venezuela não é o modelo dele de democracia e que se apoia no posicionamento do seu partido, que cobrou a divulgação das atas das eleições presidenciais.

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Para Boulos, a situação no país vizinho é extremamente preocupante. Por isso, ele cobra e propõe a divulgação dos números consolidados da votação para garantir a estabilidade venezuelana.

“Não é o meu modelo de democracia. Estamos propondo e cobrando um modelo de transparência. Se ficar comprovado que houve fraude nas eleições e o governo que exercitou fraude permanecer no governo, aí você não terá mais uma democracia”, disse, em sabatina do portal G1.

Guilherme Boulos, deputado federal e candidato a prefeito de SP Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Temos feito um debate sobre a Prefeitura de São Paulo e é lógico que o debate democrático é importante e não me furtarei dele, mas sou candidato à prefeito de São Paulo e preciso tratar sobre essas questões que afligem a população de uma maneira muito mais forte do que um debate diplomático internacional”, afirmou.

No último dia 29, logo após a eleição na Venezuela, Boulos afirmou que estava acompanhando “com preocupação” a situação no país vizinho. Sem criticar o processo eleitoral, o deputado do PSOL disse que vai esperar a posição da diplomacia brasileira e a divulgação das atas das sessões eleitorais.

“Acompanhamos com preocupação a situação da Venezuela. Vamos esperar a posição da diplomacia brasileira, que está monitorando de perto a situação no país e aguardando a divulgação das atas das sessões eleitorais”, disse Boulos.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, controlado pelo governo do país, declarou Nicolás Maduro como o vencedor das eleições. Segundo o órgão, o chavista conquistou 51,2% dos votos válidos contra 44,2% do candidato oposicionista Edmundo González Urrutia. Os adversários de Maduro contestam os resultados e declaram Gonzáles Urrutia vencedor com 70% dos votos.

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