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Foto do author Tácio Lorran

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não participarão da Marcha para Jesus em São Paulo nesta quinta-feira, 8, e decidiram aproveitar o feriado de Corpus Christi no litoral brasileiro para descansar.

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Lula viajou para Salvador na tarde da quarta-feira, 7. Ele está hospedado na base naval de Aratu, na península do Paripe, na capital baiana, onde deve ficar até domingo, 11. O local é um destino tradicional de presidentes da República. O atual chefe do Executivo já havia viajado para o local no Carnaval deste ano.

O petista chegou a ser convidado pelos evangélicos para participar da Marcha para Jesus, mas declinou do convite ao alegar ter outros compromissos. O evento reúne nesta tarde milhares de pessoas na Avenida Santos Dumont, em São Paulo.

Membro do atual governo, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) confirmaram presença no evento. Lula os indicou como seus representantes na Marcha.

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Já Bolsonaro passa o feriado em Maresias, no litoral norte de São Paulo, junto ao seu assessor e ex-secretário de Comunicação (Secom) da Presidência da República Fábio Wajngarten. Quando presidente da República, foi presença constante no evento evangélico.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o senador Marcos Pontes (PL-SP) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) André Mendonça devem participar da Marcha para Jesus 2023.

Nas redes sociais, Tarcísio publicou na manhã de hoje um vídeo em que Bolsonaro conta que estava na rodovia Rio-Santos e elogia o governador.

“Me sinto orgulhoso de ter colaborado com a indicação do Tarcísio para o governo do Estado de São Paulo. Uma diferença enorme [em relação aos] governadores anteriores. Então, graças a Deus, quero mandar um grande abraço ao meu amigo, capitão Tarcísio de Freitas, pelo trabalho que vem realizando no Estado de São Paulo”, diz Bolsonaro na gravação.

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“Sempre muito bom recebê-lo em São Paulo, presidente”, respondeu o governador paulista.

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