Contra imagens não há argumentos

Para as grandes crises, o remédio é o tempo, ensinavam os políticos da geração de Ulysses e Tancredo. Eles próprios foram mestres na administração do tempo em favor da política. Da boa política.

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Atualização:

 Foto: Estadão

Mas a crise de Brasília, o tempo só piora, embora disso não tenham se dado conta seus protagonistas. Agem como se fossem juízes de suas próprias causas e decidem que pena aplicar a si mesmos.

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Assim fizeram Arruda, e o presidente da Câmara Distrital, Leonardo Prudente. Ambos dispensaram o DEM (sim, porque o DEM não os expulsou), se excluíram de 2010 e ficaram nos cargos.

Contando que o tempo apague da memória os vídeos de Durval.

Mas não é bem assim:  à medida que as investigações avançam,e que a polícia e a Justiça percorrem o mapa desenhado por Durval Barbosa, novas provas estão surgindo. Algumas, demolidoras.

O tempo não apaga gravações - o grande diferencial dessa crise, que ainda guarda muitas imagens inéditas.  E contra elas não há argumentos.

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