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Joice Hasselmann tem votação ‘minúscula’ e não se elege vereadora em SP; veja números

Candidata concorreu a vereadora em SP pelo Podemos. Mesmo com 600 mil seguidores no Instagram, a candidata acabou com só 0,03%

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Foto do author André Shalders
Atualização:

Em 2018, a jornalista Joice Hasselmann se consagrou como a mulher mais votada para a Câmara dos Deputados na história do País, com 1.078.666 votos. Seis anos depois, a trajetória política dela segue ladeira abaixo: candidata a vereadora pelo Podemos em São Paulo este ano, Hasselmann fez apenas 1.669 votos, menos de 13% dos 13.679 sufrágios que conseguiu em 2022, quando concorreu novamente ao cargo de deputado federal.

Joice Hasselmann fez campanha usando suas redes sociais, mas não chegou nem perto de se eleger Foto: Instagram via @joicehasselmannoficial

Em 2018, Hasselmann se destacou como uma das principais aliadas do ex-presidente Jair Bolsonaro, então no PSL, nas redes sociais. Em abril daquele ano, ela chegou a anunciar a candidatura ao Senado – depois, voltou atrás e acabou se candidatando à Câmara dos Deputados como representante do bolsonarismo. No começo da gestão do capitão reformado do Exército, ela chegou a ser escolhida como líder do governo no Congresso, responsável por representar o Planalto nas votações conjuntas de deputados e senadores.

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A ruptura com Bolsonaro veio já em 2019. Na época, o filho do ex-presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), chegou a difundir memes comparando Joice a uma porca de desenho animado, a personagem Peppa Pig. Em outubro daquele ano, Bolsonaro consolidou o rompimento ao substituir Hasselmann na função de líder do governo pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

“Acabei de exercer o meu dever cívico, na festa da democracia. Até me perguntaram por que eu estava tão arrumada (...). É porque é uma festa, né gente? Então tem que vir a caráter”, disse Hasselmann no Instagram, depois de votar no fim da tarde de hoje, em São Paulo. As propostas da candidata para a vereança incluíam a criação do “Banco da Mulher”, com crédito e capacitação para mulheres empreendedoras; e o Favela Tech, com “bolsões de tecnologia montados nas comunidades”. Também havia a proposta de “saúde integral” para as crianças.

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