Kajuru sonda Leonardo para encontro com Lula; Gusttavo Lima ‘sequer foi convidado’

De acordo com o senador goiano, convite foi feito a Leonardo no mês passado e não foi para frente devido à agenda do artista, que apoiou publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Foto do author Gabriel de Sousa

BRASÍLIA - O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) sondou o cantor sertanejo Leonardo para um possível encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o senador, os outros participantes seriam escolhidos por Leonardo, e o cantor Gusttavo Lima, que é apoiador ferrenho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “sequer foi convidado”.

O cantor Leonardo (à esquerda) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à direita) Foto: @leonardo via Instagram e Wilton Junior/Estadão

PUBLICIDADE

Ao Estadão, Kajuru afirmou que o convite foi feito após uma participação de Leonardo no podcast Podk Liberados, apresentado pelo senador, no mês passado. Na conversa, o sertanejo afirmou que aceitaria conversar com o presidente em uma ocasião futura.

Segundo o senador, após o podcast, foi feita a proposta de que Leonardo poderia se encontrar com o presidente. Os outros participantes seriam escolhidos pelo próprio cantor. O planejamento da reunião não foi para frente por conta da agenda do sertanejo.

O parlamentar também afirmou que não chamou Gusttavo Lima e Eduardo Costa, dois dos artistas mais próximos do ex-presidente, para um encontro com Lula. “Gusttavo Lima sequer foi convidado. Até porque aonde o Gusttavo Lima estiver, eu quero estar distante dele”, disse.

A ideia de um encontro, conforme o senador, não partiu do Palácio do Planalto. “O Lula nem sonhou de almoçar com cantor sertanejo, e cantor sertanejo nem sonhou em almoçar com Lula”, disse.

Publicidade

Na reta final das eleições de 2022, Leonardo, Gusttavo Lima e outros cantores sertanejos foram até o Palácio da Alvorada em um gesto de apoio a Bolsonaro. Na ocasião, o artista criticou “isentões” e sugeriu que o presidente pretendia “fechar igrejas”, notícia falsa que foi difundida por bolsonaristas para prejudicar a campanha petista.

“Eu sou contra várias coisas que estão pregando por aí do outro lado sobre religião. A religião existe, o cristianismo, o evangélico, o espiritismo, a gente tem que respeitar a religião. Falar em fechar igrejas, fechar templos, isso é totalmente negativo para a imagem do nosso País”, afirmou o cantor.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.