Em meio ao debate sobre uma possível anistia aos partidos políticos, a bancada estadual do PL no Ceará deve ter o mandato cassado por fraude à cota de gênero. Entre os parlamentares está Carmelo Neto, o mais votado para o cargo no Estado em 2022.
A situação é vista pelo PL como mais um estímulo para tentar aprovar no Congresso um perdão aos partidos que descumpriram as regras que visam garantir maior representatividade no Legislativo. A manobra também conta com apoio de partidos do governo, como o PT.
Nesta segunda, o Tribunal Regional Eleitoral no Ceará (TRE-CE) formou maioria para cassar as candidaturas dos deputados estaduais do PL. O julgamento foi suspenso após pedido de vista (mais tempo para análise) e deve se retomado no final do mês.
A denúncia diz que houve descumprimento do número mínimo de mulheres (30%) disputando as eleições.
O deputado Carmelo Neto diz que o PT e o PSOL, autores da ação, querem calar a chapa de oposição na Assembleia. “Quem ganha com isso? A democracia, que tem a sua soberania desrespeitada por uma decisão como essa?”, questionou.
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