As jornadas de junho de 2013, que completam uma década nesta quinta-feira, 1º, tiveram como estopim a possibilidade de aumento da preço da passagem do transporte coletivo na cidade de São Paulo. Um dos motes das manifestações que tomaram as ruas do País era o grito de protesto: “não é só 20 centavos”.
Na época, andar de ônibus ou metrô na capital paulista custava R$ 3,00 e o governo ensaiava subir esse valor para R$ 3,20. Dez anos depois, os 20 centavos se transformaram em 140, e a passagem na maior cidade da América Latina custa R$ 4,40. Entre o preço contestado pelos manifestantes de junho de 2013 e o que é pago pelos passageiros paulistanos em 2023, há um aumento de 46,6%.
Em comparação com as demais capitais do Brasil, São Paulo está em 16º no ranking das passagens mais caras. Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Porto Velho (RO) dividem juntas os primeiros lugares da lista, com as tarifas mais caras do Brasil, no valor de R$ 6,00.
A capital brasileira que tem a passagem de ônibus mais barata é Maceió (AL) e custa R$ 3,49. A segunda mais baixa é de Rio Branco (AC), cuja tarifa apenas um centavo mais cara: R$ 3,50. Macapá (AP) e São Luís (MA) têm a terceira passagem mais barata, no valor de R$ 3,70. Nas cidades de Florianópolis (SC) e Natal (RN), o valor pago em dinheiro é um pouco mais alto em comparação com o cartão.
Veja a seguir a lista do preço da passagem de ônibus nas 27 capitais brasileiras.
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