PUBLICIDADE

Justiça Eleitoral nega ação do Ministério Público e mantém Rosângela Moro como vice em Curitiba

Deputada federal por São Paulo e mulher do ex-juiz Sérgio Moro foi acusada de fazer mau uso da transferência de domicílio eleitoral para concorrer ao cargo; procurada, Rosângela Moro afirmou que ‘a Justiça prevaleceu’

PUBLICIDADE

Foto do author Guilherme Naldis
Por Guilherme Naldis
Atualização:

A Justiça Eleitoral do Paraná rejeitou na sexta-feira, 23, uma ação do Ministério Público Eleitoral (MPE) que pretendia barrar a deputada Rosângela Moro (União Brasil-SP) como vice na chapa de Ney Leprevost, do mesmo partido, à prefeitura de Curitiba (PR).

Rosângela Moro afirmou que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) confirmou que a candidatura dela é “totalmente legal”. “Tentaram nos tirar do jogo com uma acusação sem fundamento, mas a Justiça prevaleceu. Seguimos firmes e mais fortes, sem cair em jogadas políticas”, disse.

Rosângela Moro, deputada federal Foto: Alex Silva/Estadão

PUBLICIDADE

Mulher do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ela foi eleita para a Câmara dos Deputados pelo Estado de São Paulo. Na ação de impugnação, o Ministério Público Eleitoral alegou que ela fez “uso escuso” da transferência de título eleitoral, por ter mudado seu domicílio eleitoral para Curitiba para entrar na campanha pelo Executivo da cidade.

Em 2022, a advogada havia transferido seu domicílio eleitoral para São Paulo, onde lançou sua candidatura à Câmara e se elegeu. No mesmo ano, Moro teve vetada a mudança de seu domicílio eleitoral para São Paulo e acabou se elegendo senador pelo Paraná.

A promotora eleitoral Roberta Franco Massa afirmou não haver ilegalidade na transferência, mas uma “fraude velada” cometida por Rosângela ao voltar a ser elegível em seu Estado de origem.

A juíza eleitoral Vanessa Jamus Marchi entendeu que o MPE não cumpriu o prazo de apresentação da ação de impugnação do registro da candidata, informando que o TRE do Paraná já havia autorizado a mudança de São Paulo para o Estado no julgamento de uma ação do PT.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.