O Partido Social Democrático (PSD), a "nova" sigla anunciada semana passada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, "não será de direita, não será de esquerda, nem de centro" e terá "um programa a favor do Brasil". A definição é do próprio Kassab, mentor intelectual e figura central da futura legenda e foi dada ontem de manhã, na primeira entrevista de um político transmitida pela rádio Estadão ESPN, que entrou no ar anteontem.Cauteloso quanto à lei eleitoral, o prefeito advertiu que o partido "ainda não existe". "Existe um primeiro passo, que será dado em algumas semanas", disse. Seu cálculo é que a sigla entre em atividade lá por junho ou julho.Kassab abordou também a polêmica sobre o domínio "jk.com.br" - que ele registrou para o PSD, mas foi desautorizado por uma neta e uma filha do ex-presidente Juscelino Kubitschek. O prefeito repetiu a nota divulgada na sexta-feira, após ser questionado sobre a queixa da família de Juscelino, alegando se tratar de uma "garantia contra aventureiros". "Nós fizemos a reserva. Ainda bem, imagina se isso cai na mão de um malandro..."No domingo, o prefeito admitiu que pode vir a apoiar uma eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff, caso seu aliado natural José Serra (PSDB) não seja candidato à Presidência. "Se ela tiver um bom desempenho, por que não estar ao lado dela?" perguntou, em entrevista ao programa É Notícia, da Rede TV!. "Eu não tenho nenhum preconceito contra a ideia, muito pelo contrário. Eu torço pelo seu sucesso e não teria nenhum constrangimento em apoiá-la." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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