Nunes Marques vai presidir TSE nas eleições de 2026

Indicado por Jair Bolsonaro ao STF, Nunes Marques assume a vice do Tribunal Superior Eleitoral nesta segunda e comandará Corte eleitoral na disputa presidencial de 2026

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Foto do author Juliano  Galisi
Atualização:

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), assumirá nesta segunda-feira, 3, a vice-presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com o posto, ele será o sucessor da ministra do STF Cármen Lúcia, que assume o comando da Corte eleitoral em cerimônia também nesta segunda.

A próxima mudança na presidência do colegiado está prevista para agosto de 2026, o que levará Nunes Marques a presidir o TSE durante as eleições gerais do ano, quando haverá um novo pleito presidencial.

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, concluiu que não há provas de irregularidades e atendeu pedido da PGR para arquivar o caso. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

O TSE é formado por sete juízes: três integrantes do STF, dois membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas da classe dos advogados.

A presidência e vice do colegiado são ocupadas somente pelos egressos do Supremo. E, a exemplo do que ocorre no STF, os postos são ocupados de maneira rotativa.

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Nesta segunda, novo comando do TSE toma posse: Carmen Lúcia é a nova presidente e Nunes Marques, novo vice Foto: WILTON JUNIOR

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Nesta segunda, Cármen Lúcia sucederá Alexandre de Moraes no comando do colegiado. Com a nova presidente, também assume um novo vice. Em 2026, quando Nunes Marques assumir a presidência do órgão, é previsto que o ministro do STF André Mendonça assuma como vice do TSE.

Desta forma, a eleição presidencial de 2026 terá no comando da instância máxima da Justiça Eleitoral os dois ministros do Supremo indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-chefe do Executivo não participará do próximo pleito por estar inelegível, por decisão do mesmo TSE, até 2030.

Mendonça, por enquanto, é ministro substituto da Corte eleitoral, e deve ser efetivado nesta segunda, com a saída de Moraes, que deixa o TSE após quatro anos como titular.

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