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Live em tom de despedida de Bolsonaro atrai mais menções negativas nas redes sociais

Levantamento feito pela Torabit indica prevalência de percepções negativas com relação ao presidente

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Foto do author Daniel Fernandes

A live desta sexta-feira, 30, em tom de despedida do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou mais menções negativas (42,4%) do que positivas (30,1%) nas redes sociais. É o que mostra levantamento feito pela Torabit a pedido do Estadão. As menções neutras atingiram 27,5% do total. Os dados foram coletados pela plataforma de monitoramento digital entre às 10h e 15h de hoje e alcançou mais de 185 mil menções nas redes.

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Ainda de acordo com o levantamento, quando são analisadas as menções negativas, os principais termos usados fora, ‘acabou’, ‘fim’, ‘golpe’ e ‘EUA’. A prevalência do país norte-americano não é coincidência, já que este foi o destino escolhido por Bolsonaro, que deixou o País às vésperas da posse de Lula, candidato petista que o derrotou no segundo turno das eleições deste ano.

Quando estudadas as menções positivas, a conclusão da Torabit é de que elas foram majoritariamente de apoiadores do ainda presidente. Este sentimento já havia sido observado pela reportagem do Estadão ao analisar posts individualmente nas redes sociais.

Apoiadores, nesta sexta-feira, 30, em frente ao Palácio do Alvorada. Foto: Wilton Júnior/Estadão Foto: Wilton Junior

“Acompanhando as pesquisas de reprovação do governo, no penúltimo dia de Bolsonaro como presidente, o monitoramento das redes sociais mostra que a maioria dos brasileiros expressa sentimento negativo sobre sua figura, seja na última live ou seja sobre seu destino de viagem”, analisou Stephanie Jorge, cofundadora da Torabit.

Menções regionais

Por fim, o estudo mostra que São Paulo e Rio de Janeiro foram os Estados com mais menções a respeito da live de Bolsonaro. Os paulistas a mencionaram 27,5% do total e os fluminenses, 19%. Na sequência aparece Minas Gerais (8,2%) e Distrito Federal e Paraná, com 5% cada Estado. Mais homens do que mulheres foram às redes, perfazendo 56% do total.

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