O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou há pouco em suas redes sociais que a educadora Lúcia França (PSB), esposa do candidato ao Senado na chapa, Márcio França (PSB), foi escolhida como candidata a vice-governadora.
“Depois de muitas tratativas com os seis partidos aliados em busca de uma mulher para compor a nossa chapa ao governo do Estado, pedi ao PSB que indicasse o nome. A indicação me chegou e não poderia me dar maior satisfação: a educadora Lúcia França será a nossa vice”, escreveu Haddad nas redes sociais. Hoje é o prazo final para oficialização das chapas.
Na mesma rede, França disse estar orgulhoso da esposa. “Um exemplo de mulher, mãe, professora e empresária”, escreveu. “Não tenho dúvidas de que irá contribuir para um Estado mais justo e com mais oportunidades para todos. Boa sorte, Lúcia e Haddad! Vocês estão prontos para São Paulo”, emendou.
O ex-governador Geraldo Alckmin celebrou a escolha disse que Haddad e Lúcia poderão contar com ele. Como mostrou o Estadão, a expectativa entre os petistas é que o vice da chapa da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência tenha um papel de destaque, especialmente no interior, para atrair o voto dos tucanos moderados que rejeitam Bolsonaro e não enxergam Garcia como um nome do PSDB raiz.
A confirmação de Lúcia a vice ocorre após Haddad ensaiar nomes como da ex-ministra Marina Silva (Rede) e da ex-secretária da Pessoa com Deficiência na prefeitura de São Paulo Marianne Pinotti (PSB) ao posto. O ex-prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) também foi cotado, mas a preferência nos bastidores era por uma mulher.
O PT também fez um movimento para atrair o apoio do PDT, sigla do presidenciável Ciro Gomes, e avaliou a possibilidade de indicar o candidato ao governo de São Paulo pelo partido, Elvis Cezar, a vice. A estratégia pretendia, basicamente, agregar o tempo de propaganda eleitoral da sigla à candidatura de Haddad. O movimento não foi abraçado pelos pedetistas, que não abriram mão de ter um palanque exclusivo a Ciro no maior colégio eleitoral do País. Hoje, Haddad conta com PCdoB, PV, Rede, PSOL e PSB na coligação.
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