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Barroso após ataque a Trump: violência política é ‘derrota de espírito’, independente de ‘motivação’

O presidente do STF manifestou-se após o atentado com arma de fogo que atingiu o ex-presidente americano Donald Trump durante comício nos Estados Unidos

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Atualização:

SÃO PAULO - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse neste domingo, 14, em suas redes sociais, que “a violência, independentemente da motivação, é sempre uma derrota de espírito”. A fala ocorre após atentado sofrido ontem, 13, pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em comício na Pensilvânia.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso Foto: Wilton Junior/Estadão

Na postagem feita na rede social X (ex-Twitter), Barroso diz ainda que “a vida civilizada é feita de ideias e não de agressões” e também que a política exercida com integridade e idealismo é uma das mais nobres atividades humanas.

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O ex-presidente americano, que busca se reeleger ao cargo na disputa eleitoral deste ano, foi atingido de raspão na orelha e retirado do palco sangrando. O atirador, identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto. Um espectador também morreu e dois ficaram feridos.

O ocorrido repercutiu internacionalmente. No Brasil, o crime foi condenado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou nas redes que o atentado contra Trump deve ser repudiado veementemente. Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Trump, prestou solidariedade e disse que espera a “pronta recuperação” do republicano. Na manhã deste domingo, Bolsonaro voltou a se manifestar sobre o assunto. Questionado pelo Estadão durante evento em São Paulo, o ex-presidente brasileiro disse que “somente pessoas conservadoras sofrem atentado”, e relembrou o ataque a faca que ele próprio sofreu em 2018, durante a campanha presidencial.

Parlamentares bolsonaristas também manifestaram-se publicamente, lembrando a facada de 2018 e acusando a esquerda pelo ataque a Trump.

O atirador era registrado no partido republicano, o mesmo de Trump, mas em janeiro de 2021 doou US$ 15 ao comitê democrata Projeto de Comparecimento Progressista. A motivação para o atentado ainda não está clara.

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