O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permaneceu cerca de 20 minutos no velório de Pelé, no estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), em Santos (SP). Ele estava acompanhado da esposa, Janja, e do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB). O velório começou ontem às 10h da manhã e terá duração de 24 horas. Do estádio, o corpo será levado em cortejo até o cemitério Memorial Necrópole Ecumênica para o sepultamento. O percurso deve durar uma hora.
Lula e Janja assistiram a uma rápida missa celebrada em memória de Pelé, em área reservada a familiares e autoridades próxima ao caixão. A cerimônia durou cerca de 20 minutos. O presidente saiu do velório às 9h34. Ele parou para tirar foto com uma apoiadora no gramado da Vila Belmiro e saiu sem falar com a imprensa. Lula não participará do cortejo que levará o corpo de Pelé pelas ruas de Santos até o sepultamento.
As ruas próximas ao estádio foram bloqueadas pela Polícia Militar para facilitar o fluxo de pedestres e autoridades e foram instalados batalhões de choques no local. A Polícia Federal também marcou presença para a chegada e saída de Lula. Diferentemente de ontem, a área da imprensa foi restringida por causa da vinda do presidente.
Confira depoimento do presidente:
Nessa segunda-feira, 3, primeiro ‘dia útil’ de governo, Lula não pôde comparecer ao velório em decorrência de uma extensa agenda de reuniões com autoridades internacionais, mas enviou uma coroa de flores em homenagem ao jogador.
Morte do Rei
Pelé faleceu na última quinta-feira, 29, aos 82 anos. Ele estava internado havia um mês no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento de um câncer no cólon. Jogador foi tricampeão do mundo pela seleção brasileira e fez história no Santos com diversas conquistas e gols.
Começou na manhã desta segunda-feira, 2, o velório de Pelé. Os portões da Vila Belmiro foram abertos às 10h05 (horário de Brasília) para a entrada dos fãs. A maioria dos súditos do Rei do Futebol estavam com camisas do Santos, da seleção brasileira ou carregando bandeiras e cartazes com dizeres.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.