Lula diz que Janja é ‘agente político’ e dá ‘palpite’ na condução do governo federal

Em live ao lado da primeira-dama, presidente diz que Janja não precisa de cargo para ter importância no governo

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Foto do author Sofia  Aguiar
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, e disse que ela não precisa de cargo para ter importância no governo. Segundo Lula, Janja é um “agente político” e dá palpite na condução do governo federal.

“Janja me passa confiança, certeza, dá palpite nas coisas que vou fazer, dá conselho, isso é importante, você ter alguém para compartilhar suas angústias diárias”, declarou o presidente na transmissão ao vivo nas redes sociais “Conversa com o presidente” desta terça-feira, 19. Janja participou da live ao lado do chefe do Executivo.

O presidente Lula acompanhado da primeira-dama Janja na 4° Conferência Nacional de Juventude, realizada na quinta-feira, 14 de dezembro Foto: Wilton Junior/Estadão

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Lula disse ter falado a Janja que ela não pode ser uma “primeira-dama tradicionalmente, como sempre foi a primeira-dama”. “Aquela mulher que acompanha o marido, faz as coisas certinhas, faz uma política de visitação”, exemplificou o petista.

“Ela é um agente político, ela era antes de eu conhecer, continua sendo quando a conheci”, disse. “Por isso que eu disse: você faça o que você quiser. Ela não precisa de cargo para ser importante, ela não precisa de cargo para fazer o trabalho que ela quer fazer. Se ela quiser visitar alguém, um Estado, fazer visita ao hospital, ela faz o que ela quiser”, acrescentou.

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No sábado, 9, a primeira-dama rebateu críticas por acompanhar Lula em reuniões oficiais e disse que vai continuar ao lado do marido. Em mensagem, durante a Conferência Eleitoral e Programa de Governo do partido, em Brasília, Janja afirmou: ”Todo mundo fica falando: ‘O que ela (Janja) está fazendo lá com o presidente? Ela não foi eleita’. Dane-se, eu vou estar sempre”, afirmou a primeira-dama, sob aplausos da militância do partido.”

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