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Lula sai em defesa das indicações de Dino e Gonet: ‘são altamente qualificados’

Presidente disse que precisava indicar logo os nomes para o STF e Procuradoria Geral da República para dar tempo de o Senado apreciar antes do recesso

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Foto do author Caio Spechoto

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que se não indicasse o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR) agora, não daria tempo de o Senado discutir os nomes antes do recesso. A interrupção das atividades do Congresso começa no fim de dezembro.

”Espero que o Senado estude, analise o nome deles, faça o debate que quiser fazer”, disse o presidente da República. “Se eu não fizesse agora, não teria tempo de colocar em debate [...] antes do encerramento das atividades do Congresso Nacional”, declarou.

O presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante cerimônia oficial em Riad - Arábia Saudita Foto: Ricardo Stuckert / PR

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Lula defendeu suas indicações. ”Acho que são duas pessoas qualificadas, altamente qualificadas, para assumir tanto a Suprema Corte quanto na Procuradoria Geral da República”, disse o petista. Lula deu as declarações a jornalistas em Riade, capital da Arábia Saudita, depois de uma série de compromissos no local. Ele está a caminho de Doha, no Catar.

O Palácio do Planalto anunciou os nomes de Dino e Gonet na segunda-feira, 27, horas antes de o presidente deixar o país. A viagem também incluirá Dubai, nos Emirados Árabes, onde o petista participará da Conferência do Clima. Depois, ele irá para a Alemanha. Na volta ao Brasil, Lula participará da reunião do Mercosul no Rio de Janeiro. O presidente só deve estar de volta a Brasília no dia 8 ou 9 de dezembro.

A sabatina de Dino e Gonet no Senado já foi marcada para o dia 13 de dezembro. Os dois serão ouvidos na Comissão de Constituição e Justiça onde as indicações precisam ser aprovadas em voto secreto pela maioria dos presentes. Depois, a indicação do presidente é submetida à votação no plenário do Senado.

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