BUENOS AIRES - Um dia após se encontrar com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta terça-feira, 24, da reunião da Celac, na VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. O Brasil anunciou o retorno ao bloco de 33 países três anos após o ex-presidente Jair Bolsonaro determinar a retirada do País do colegiado. Entre os encontros bilaterais, o petista se reúne hoje com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.
Ontem, Lula destacou a importância da Celac na integração regional e disse sentir orgulho da participação de Cuba no bloco. Ainda no contexto das relações exteriores, o presidente pediu “carinho” com Cuba e o fim do embargo econômico contra a ilha promovido pelos Estados Unidos há 60 anos. Também se referiu a Venezuela com demanda semelhante, anunciando a retomada das relações diplomáticas com os dois países de regimes de inspiração comunista, suspensas ao longo do governo Bolsonaro.
Segundo a agenda oficial, Lula participa, nesta manhã, da sessão de abertura da Celac. Às 13h30, será recebido novamente por Alberto Fernández.
A tarde será reservada para as reuniões bilaterais. Estão agendados encontros com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Qu Dongyu, às 15h; com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, às 15h30; com a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, às 16h; e com Díaz-Canel às 16h30.
No final da tarde, às 17h, Lula assina a Declaração de Buenos Aires, o documento final da Celac que marca o encerramento da cúpula. A delegação brasileira passa a noite na capital argentina e, amanhã cedo, segue para Montevidéu, no Uruguai, para os compromissos oficiais finais da primeira viagem internacional do petista.
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